SEM FINGIMENTO
SEM FINGIMENTO
E quando já não podemos fazer mais nada?
E quando, por determinação de força maior
somos afastados do que antes nos sugeria a aproximação de alguma possibilidade
já obstruída?
Há o momento em que a verdade não se
permite mais ao expediente da mentira e a boa intenção não tem mais como agir
por estar antes preservada e mantida à distância de quem ao invés de acolhê-la
pretende é usa-la com o requinte da malícia.
O mar trata de engolir quem resolve
menospreza-lo e assim é que acontece com quem termina por se afogar em sua
própria arrogância. Não há como fingir espanto diante do que por força da
evidência escancara a verdade capaz de aniquilar a estupidez da mentira.
De que adianta fingir que não está
fingindo?
WWW.hellowebradio.com ... sincero propósito de propagar o bem.
Belo Horizonte, 18 julho 2017
COMPOSIÇÕES
Busco
acertar mais para errar menos. Mesmo sentindo o quanto há de dúvida em mim a
buscar significado do que poderá culminar exatamente no certo ou errado,
procuro acertar.
Xamã
prefere manter a exatidão como algo inatingível apesar de considerar
fundamental que estejamos sempre na busca do exato.
Somos
contraditórios porque somos expostos a constantes mutações. Não há como escapar
disso, completa João da Barra. E bom que assim seja porque as contradições
terminam por nos mostrar o quanto se faz oportuna a correção daquilo que nos
confunde.
Xamã gosta
de pensar e meditar sobre tudo que passa a compor o seu viver.
Belo Horizonte, 08 abril 2014
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